Nesta semana que passou (faz um ano, já), eu tive um dos períodos mais tristes da vida: depois de dois meses de uma doença que o definhou e deixou-o na maior fraqueza e impossibilidade de reagir, morreu o nosso grande amigo Rogélio Beltrán. Além de ser o pai de um dos melhores amigos do meu filho, ele era também o marido da minha amiga Paty, e na verdade um grande amigo. Sempre fiquei pensando que os médicos poderiam ter acertado e terem-lhe restituído à vida normal que ele tinha antes, porque parece que tudo foi consequência, e não houve causa, cada afecção foi sendo diferente e mais grave do que a outra. Fiquei tão triste em ter que ir ao enterro de uma pessoa que era tão amiga para nós! Mas, entendo que assim é a vida, eu é que sou a pessoa maluca que pensa que todo mundo vai durar até o fim do mundo. S[o dura mesmo até o fim dos seus dias! A morte é implacável, e vai escolhendo as pessoas para morrerem, selecionando aquelas mais velhas, outras mais novas, algumas simpáticas e amáveis, outras amarguradas e antipáticas, não há um critério único sob o qual ela escolher quem já está no momento de ir. Mas, parece que algumas delas ainda não haviam atingido o tempo adequado: não estavam doentes, nem desnutridas, nem fracas, nada que apontasse para o caminho do fim. Neste caso, considero que foi uma morte muito prematura, não era tempo de ele morrer! Eu sempre fico pensando que haveria um jeito, um remédio milagroso que salvasse certas pessoas!
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